Friday, January 22, 2010

Resposta à Manifestação

Dona Ambrosia, Bom dia!

Antes de mais nada e me pronunciando com todo o respeito para com V.Sa: vai tomar no meio do seu cu!!! Caralho mulher! Que ideia é essa de querer acabar com a porra da nossa diversao? Ta maluca?

Qual o problema de ter um banco na frente de casa? A senhora preferia que tivesse o que? Uma privada? Se quiser eu mando instalar
essa porra, ai a senhora vai ver o que é bom ter um monte de gente cagando a ceu aberto e puxando a descarga bem em frente da sua sala.

Bem é o seguinte: nao ta feliz?, foda-se!!!!! Caralho Dona Ambrosia, se quiser viver infurnada em casa, vendo novela da Globo e Luciana Gimenez, compra um apartamento e vai viver nos Jardins. Aqui é Jardim Lambreta, quem governa somos nos (e a ceu aberto!!!!!)

E a porra da moto? Ta querendo o que, que ponha um silenciador no escapamento? Vou colocar um silenciador sim (e de calibre 12 cano duplo) mas no meio do senhor seu cu, pra voce ver o que é bom. Vai peidar como se estivesse no cinema mudo.

Ta, o cachorro late, mas e dai? Queria que o bicho gemesse? E o problema do gato uivar.....cacete, a porra do bicho vive no cio, deixa ele dar uma sossegado, caralho!
Balburdia? Infortunio? Esfuziante? Que porra de palavriado é esse? Aqui é Jardim lambreta, nos conjuga os verbo sempre na mesma pessoa,
nos faz regencia verbal sem preposicao e ja mandamo a crase pra puta que pariu ha tempos! Reforma ortografica da Lingua Portuguesa? Manda pra ca que a gente arregaçamos!

Ah, E nao existe "aumejamos". Puta que pariu! O verbo é com L, almejar. Eu almejo, Tu almeja, ele almeja, nos ALMEJAMOS. Sabe escrever a porra da Balburdia, mas nao sabe conjugar a merda do verbo com a letra certa? Mas assim é de foder hein?

Antes que eu me esqueça, aproveita e me faz alguns favores:

1) Depila embaixo do braço
2) Veste a porra do sutia.
3) Para de gritar com os moleques.
4) Limpa a porra da sua Piscina, aquilo ta um foco de dengue.
5) E Compra um carro automatico, assim nao precisa trocar a marcha

Ah, e se quiser mesmo se juntar a gente, traz a cerveja e um banquinho pra sentar (ou pegue o mesmo e, como diria Raul Gil: saia
de mansinho).

Respeitosamente,

Os Maçonicos do Lambras Garden: (Arnaldo - o desbravador; Juliano - "serenidade e paciencia" é seu lema; Carlos Augusto - o mestre do capitao Nascimento; Luiz Almeida - O Miss Simpatia do condominio; Antonella - a Presidente (e, por que tambem nao dizer, 1a Dama); Dona Helosia Helena
(a do "Po" e a verdadeira arruaceira do Condominio, ma influencia total); Daiane "Bob esponjinha"; Fabiana - sargentona e carrasca de caes; Silvana - a mestre do Carlos Augusto; Os 7 anoes: Marcelo, Danilo, Daniel, Roberto, Cibele, Isabella e Camilinha)

MANIFESTAÇÃO

"Prezados Senhores;

Moro neste condomínio desde janeiro de 1990, com isto são precisamente 20 anos, e neste tempo em que moro aqui, vi e ouvi muita coisa, entretanto em muitas delas, não pude acreditar na capacidade do ser humano de achar-se com razão, e dado a isto presenciei grandes amizades se desfazerem, porem infelizmente, não com grandes desilusões, como um penoso divorcio litigioso, com perdas irreparáveis para todos os lados.

Ontem dia 19/01/2010, o que não é do meu costume, mas por estar vendo a instalação da caixa de fibra ótica que está passando em nosso condomínio tive o prazer de conversar com uma de minhas vizinhas, conversa esta muito proveitosa, visto que ouvi da mesma algo muito interessante ao qual lhe reporto: “Que preservo minha vizinhança”!

Caro Senhor, também a preservo, visto que para mim preservar a vizinhança, sem duvida nenhuma é lhe respeitar, pois o meu direito acaba onde começa automaticamente o do meu vizinho, onde procuramos na vida um refugio sereno e sossegado ao qual, AUMEJAMOS PAZ!

PAZ que infelizmente de uns tempos para cá foi abalada, não por uma, mas várias circunstâncias que a agravaram, no que, abalando irreparavelmente meu sossego e privacidade, ao passo que nobre vizinha ao lado resolveu instalar um banco em sua porta, como em uma praça pública, ao qual, o mesmo está, para o meu desespero e infelicidade, em frente a minha casa.

Será Senhor que minha cara e nobre vizinha falaria “Que preservo a minha vizinhança”, se estivesse em meu lugar? Será que é preservar a boa vizinhança se calar eternamente, com o infortúnio constante em sua porta? Será que suportar gritos estridentes de algumas crianças (totalmente inexplicáveis); apitos; risadas estrondosas; conversas em tons alterados; choro de criança; repreensões; proibições; desagravo público a seus netos e filhos; palavras pesadas e gritadas para que meu prezado vizinho se levante, pois é 3:00 horas da tarde, não sem palavras impublicáveis; telefonemas a céu aberto, onde infelizmente participo mesmo sem o querer; estouro de bombinha, rojões; motos que se aceleram com nítida intenção de provocação; cachorro que uivam e latem incessantemente e desesperadamente, posto a balbúrdia que se forma, e mesmo quando não tem ninguém noturnamente, infelizmente com grande e sistemática ocorrência os latidos e uivos se repetem; onde nobres vizinhos quando chegam gritam como se só existissem eles no universo, e não uma comunidade, obrigando-me a participar com eles desta eterna festa; onde apesar de ser a rua muito estreita deram para posicionar motos verticalmente, e carros a minha entrada, bem em frente ao muro de minha vizinha, dificultando assim minha saída, sem falar na aceleração de tais veículos, que a meu ver é totalmente desnecessário; onde gatos ensurdecedoramente miam a noite inteira, cachorro escapam e pulam em nosso veiculo nos assustando e importunando, e quase chegam a invadir nossa casa; ou que risadas e dizeres em tão altos brados é pertinentes. Será que é extremamente normal para meus nobres vizinhos?

Senhor infelizmente, nossa nobre vizinha, em sua sala de visita exposta, começou ali habitar diariamente e constantemente, desde 8:30 e 9:00 hs até a chegada de sua cara vizinha e amiga, ao qual, saudava com estrondosos e estridentes gritos de saudades, gargalhadas, acompanhados a choro e gritos de crianças, sem falar na esfuziante manifestação canina, logo sendo acompanhadas por outros, por cerveja, sem mencionar toda prole e familiares, ao qual, sem nenhuma preocupação ao menos de se perguntar se os vizinhos estavam sendo importunados, incomodados, ou se tinham o direito ao sossego, ou que tal atitude era correta, onde infelizmente era impossível assistir a qualquer coisa, ouvir e falar qualquer coisa ao telefone e até mesmo pensar, destacando a necessidade de se aumentar o volume da teve, e o cumulo de usar fone de ouvido.

Exagero?

Será?

Senhor venho perguntar-lhe, nunca em nenhum momento notou que tal manifestação estava importunando ou incomodando?

Sei e logo afirmo que até a presente data, nada tinha a dizer para em relação aos prezados vizinhos que esta dirijo.

Mas sim afirmar, em relação a determinado senhor na antiga administração foi corregedor e desbravador e que muito o admiro, dada a sua postura e correção, sem buscar proveitos ou mesmo vantagens, tentando atender todos que o procuraram, o que comigo aconteceu apenas em uma situação, ao qual o Sr. prudentemente e sabiamente resolveu a situação, mas também que infelizmente não podemos agradar e acertar sempre, o que também saliento nesta oportunidade.

E principalmente, lembrar-lhe que freqüentemente se manifestava contrário aos arroubos externos, inclusive dizendo que temos grande e belo espaço para socialização, ao quais nossas crianças podiam saudavelmente brincar, correr e até mesmo gritar, impedindo assim incômodos desnecessários ou inconvenientes. Ao qual assisti constantemente manifestações contrárias a aceleração em direções de motos, visto o perigo e exposição que isto acarreta e certamente por tudo isto, muito o admirei e tenho certeza que outros também.

Senhor não estou fazendo desagravo a uma situação, mas sim a freqüentes manifestações, nunca, neste período que aqui morei expliquei com as crianças, principalmente de minha vizinha da frente, dado que sempre brincaram a frente de minha casa, e em momento algum as importunei, pois ali se posicionavam porem logo já iam para outro lugar, não parando em canto nenhum, o que decisivamente distribuía o barulho, como também, nunca me manifestei sobre qualquer cachorro, exceto pelos montes que freqüentemente estavam em minha porta, como em várias outras residências, portanto desta vez infelizmente e, até mesmo sem perceber, alguns vizinhos extrapolaram e no momento que perceberam que eu, não estava gostando se posicionaram em manifestações nada amigáveis a minha pessoa, mas, entretanto falo que reclamei e reclamo, pois acho que viver bem é respeitar os outros, e principalmente receber este respeito.

Necessariamente também, tenho que me manifestar sobre minha nobre e até querida vizinha da frente, que sempre respeitei e que sempre agradeci a convivência pacifica, respeitosa e harmônica, pois ela, seu marido e filhos sempre foram decisivamente ótimos vizinhos, educados, serenos, e nunca até o presente inicio do que venho a relatar tinham feito ou mesmo colaborado para importunar ou atacar a mim ou a minha família, ou mesmo incomodar, ao qual, sempre houve grande respeito em nosso convívio e, amplamente ao seu e ao meu espaço, ao qual decididamente também sempre prezei, retribuindo assim nobre convivência, ao qual, portanto não entendi tais arroubos repentinos, mas enfim estou nesta situação, e tenho e vou defender minha paz e tranqüilidade, como o sossego que tenho certeza todos merecemos, e com isto, não quero dizer que vou proibi-la ou quem quer que seja, mas pedindo ponderação e sensatez, que até o pouco tempo era recíproco, e vivíamos bem, sem maiores dissabores ou mesmo fofoca, dado que quando tenho algo a falar não o faço por meio de escotilhas, mas sim, francamente e principalmente diretamente, porém quando vejo que proveito nenhum haver, afasto-me e até ignoro tais pessoas.

“Senhor estou perfeitamente consciente do que acontece a minha porta, e lhe pergunto: Isto é preservar a vizinhança”?

Será que como estão a dizer estou louca, preciso de tratamento? Ou simplesmente, após longo período estou casada? Será que devo deixar tal fato continuar ocorrendo?

Ou simplesmente mereço e vou ter respeito, como também, os dispensarei aos senhores?

Senhores, não quero e nunca pretendi se intrometer na vida alheia, ou mesmo achar que estão somente a me provocar, até acho que nem perceberam, mas, contudo, simplesmente estou pedindo e plenamente consciente que são pessoas justas, irão avaliar toda minha manifestação e com certeza ponderar, e principalmente se perguntar será que é normal, será que realmente estou falando baixo, e etc.?

Mas também, tenho que dizer-lhe que hoje dia 20/01/2010, após longo período pude abrir a janela de meu quarto, e até de meu escritório, e ai escrever-lhe, e sinceramente tenho que dizer como é bom, não que a rua estava totalmente paralisada, tinha crianças andando, conversando, cachorro latiam o que felizmente era esporádico, e não constante, não que quero proibir meus vizinhos de ser feliz, ou impedir-lhes a livre movimentação em sua tão sagrada moradia, e francamente tenho que ser justa até iniciarem o que relato sempre achei que vivi bem, e sempre procurei me manter afastada de tudo e de qualquer coisa que pudesse incomodar meus vizinhos, ou mesmo a mim, infelizmente nem sempre isto é possível, mas enfim!

Será que dizer que tenho direito ao sossego, direito este consagrado em nossa Constituição, Código Civil, e Lei de contravenção penal, vai adiantar?

Mas que também, meus caros vizinhos, tenho e vou respeitar os direitos que lhe são reservados por estas mesmas leis, ao qual em hipótese alguma quero lhes retirar, mas simplesmente, viver sossegado, estudar, poder escrever e ler em paz, falar ao telefone, e nunca em hipótese alguma tive intenção de tirar-lhe o direito a ter seus queridos animais, mas simplesmente pedir-lhes que o controle, para que todos vivamos em harmonia.

Pois peço que pense e pondere, coisa que por longo período fiz, e novamente repito, espero, apenas que como a nobre vizinha salientou “que nossas crianças brinquem saudavelmente”, sem que com isto se excedam e embarquem por caminhos dúbios, e sem limites! E que o dever de respeito e da tão sonhada BOA VIZINHANÇA, PAZ, QUE CONQUISTAMOS SEJAM GARANTIA A TODOS, COM PLENO E CONTINUO EXERCÍCIO E PRINCIPALMENTE COM RESPEITO.

Sendo que isto não é obrigação unilateral, mas sim harmoniosamente conquistada por nós em comunhão, empenho, cedendo e requisitando, em dados momentos.

Sem mais pelo momento, e esperançosa que entendam meu apelo, e que isto não chegue a consequências gravosas para todos nós, pois em uma situação desta, infelizmente todos perderemos, e principalmente não contribuirá em nada para a educação de nossos filhos, e até mesmo para nosso crescimento pessoal, e desde já agradecendo pela paciência de ler esta minha manifestação, e pedindo encarecidamente, para raciocinar e ponderar logicamente, e impedir que isto estrague nossa convivência harmônica e respeitosa, como cidadãos e vizinhos, sem ofensas pessoais ou pejorativas de qualquer lado, LEMBRANDO-LHE que a vida é uma metamorfose, portanto em plena movimentação, ao qual já vivi e tenho plena convicção, que também os senhores, onde o melhor caminho é o equilíbrio.


Dona Ambrosia de Assis"